Capítulo 3

Assim que saiu da faculdade encontre Ivy no campo, ela acena pra mim, estou tão empolgada que só a comprimento de longe.

As palavras de Greg ecoam na minha cabeça. Eu estou indo fazer uma coisa a que eu nunca fiz, mas como diria a Ivy que se foda, eu preciso cometer uma loucura, e que seja por amor.... Ou tesão.

Chego em casa e está tudo muito tranquilo, nem sinal da Minha mãe por aí, não sei se é uma coisa boa, coisa do destino por assim dizer, eu tenho pressa de vê-lo. Minha empolgação não diminui ao ver dona Jenna LaBeouf passar na porta com algumas sacolas na mão.

—Joan que bom que está em casa querida. —Ela fala assim que me vê.

—Eu vim direto. -Falo —O que tem aí? — Aponto as sacolas.

—Ah isso são algumas coisas pra chegada do seu pai. —Fala, me interesso na hora. —Você não prometeu ajuda Greg? —Estava disfarçado bem a minha ansiedade, ela tinha que tocar no nome dele.

—Sim, eu só preciso adiantar uma coisa antes. – Ela concorda.

—O Greg está tão bonito, nem parece que sofreu um acidente, aí eu tinha esperança que... —Ela para de falar ao fitar os meus olhos. —Ele estaria né. Um pouco mais magro.

—Ele se recuperou bem, ele é teimoso. – Divago, olhando as sacolas que ela trouxe. —Vou adiantar as minhas coisas!

—Vá meu amor, você tem um bom coração Joan e é linda. —Não entendo o porquê dessas palavras agora, apenas concordo.

Adianto uns trabalhos, eu prefiro está adiantada do que ter a certeza na hora, essa coisa de espera não é comigo, como eu pareço uma pessoa digna de pena pensando assim. Eu sou covarde, na verdade eu queria ser mais ousada, e talvez por isso eu resolvi apostar em tudo o que eu sinto por Greg.

Vejo as horas no meu relógio na mesa, pego a minha mochila e me encaminho pra residência dos Trevor. Se Greg me pedisse pra fazer uma loucura com ele será que eu faria? A resposta é acho que sim, eu preciso arriscar e quando decidir criar novas memórias isso inclui fazer loucuras.

Arfo ao ver ele na frente da casa ele toma uma cerveja com seu pai tão à vontade, o pai dele é o primeiro a me ver.

—Joan que bom que você chegou. – Scott fala assim que me vê. — Vá cuidar dessa perna filho, eu vou avisar a Helga que está aqui Joan. – Ele avisa. Levanto as minhas vistas sem encarar Greg.

—Não precisa incomodar ela, só preciso de uma sala que possa movimentar. —Falo.

—Helga já separou tudo Joan, não se preocupe. – Fala, ele vai em busca da esposa.

—Oi Joan! — A voz dele é grave me arrepia por inteiro.

—Olá Greg! —O olho, ele está com um sorriso contido nos lábios.

—Está pronta pra mim Joan? —Engasgo com a pergunta de duplo sentido dele, ele quer me enlouquecer. —Pra me ajudar Joan. —Fala vendo o meu estado.

—Joan que bom que chegou, venha ver a sala que eu montei. —Fala. —Vem Greg. —Seguimos ela. A sala realmente está bem equipada, se ele tiver muito boa vontade vai estar bom em pouco tempo. —Eu vou deixar vocês sozinhos, se concentre filho. —Ele sorri e a beija na cabeça. —Cuida dele Joan.

—Pode deixar. —O safado está com o riso de orelha a orelha, passa a língua nos lábios me medindo, nada daquele Greg de antes.

—Eu quero ser muito bem cuidado Joan, eu tenho desejos sabia?

—E que desejos seriam esses? —Ele se aproxima.

—Eu não sei, ele só ascendeu quando eu te vi, não tenho nome pra eles ainda. —Fala. —Preciso tirar a roupa? —Meu Deus esse Greg é um cafajeste, tenho que ter cuidado com ele, o outro Greg apesar de fechado eu podia ler ele mais, e esse é totalmente leve e as safadezas que fala...

—O outro Greg não era assim. —Falo na intenção de provocar.

—O outro Greg não está aqui, somos só eu e você, então admita Joan que você prefere a mim. —Prefiro? Eu não sei, ele é ele, não é como se fosse duas pessoas distintas, por qual motivo chegamos a esse impasse?

—Está falando como se não fosse a mesma pessoa!

—Você começou. —Acusa, realmente eu que comecei, só queria fugir de sua pergunta. —Novas lembranças Joan. —Repete o nosso acordo.

—Então que tal começarmos, não precisa tirar a roupa. —O sorriso cafajeste está lá, ele brinca de fazer um strip-tease sem fazer nada, dou uma gargalhada, esse Greg mais leve me deixa desnorteada. Ele para sério, olhando fixamente pra mim. Ele baixa a cabeça e a balança como se estivesse sentido dor. Corro até ele. —Greg? Meu Deus o que houve?

—Não é nada, não se aproxime. —Pede segurando a cabeça.

—Eu vou chamar seus pais. —Aviso.

—Não! —Ele me para. —Já está tudo bem. —Levanta a cabeça e me olha. —Não precisa se preocupar, foi só uma fagulha de lembrança.

—Tem certeza?

—Sim, agora vamos começar? —Mas como assim? Não vai falar o que lembrou? O olho esperançosa. —Não fique me olhando assim.

—Assim como?

—Com essa cara de quem quer provar o meu beijo novamente. —Lá está ele novamente, o mesmo sorriso descarado, ele fica lindo assim, ele é lindo de qualquer jeito. —Eu vou te beijar Joan. —Avisa cortando a distância e tomando a minha boca, sua língua duela com a minha, ele me imprensa na parede que há atrás de mim, come a minha boca com fúria. —Uma delícia, como eu pude te ver apenas como uma irmã? —Ele não aceita, mas essa era a verdade.

—Não sei! —Ele passa os dedos em minhas bochechas, respondo ainda atordoada. —Eu... Bem, tenho que fazer uma série pra você. —Aviso, ele concorda sem querer se afastar de mim, eu também não quero me afastar dele. —Precisamos movimentar sua perna.

—Claro. —Se afasta mordendo os lábios, me fazendo desejar eles mais uma vez nos meus, faço ele deitar no colchonete, e começamos a movimentar fortalecendo os músculos de sua perna. —Aah merda. —Ruge com a dor do esforço. —Isso é difícil!

—Sim não é fácil, mas vai fazer com que volte ao normal bem mais rápido. —Replico.

—Você gosta disso, não é? —Não entendo a sua pergunta então resolvo não o responder, a minha resposta poderia ser vergonhosa se eu seguisse a linha do meu pensamento. Ele passa a colaborar mesmo que de cara amarrada, mesmo assim facilita muita coisa. —Já chega, por hoje já deu. —Fala.

—Acabamos de começar. —Retruco.

—E eu já fiz muito esforço. —Dou risada.

—Pra quem está em forma você reclama muito. —Ele ri também, tão leve, antes de perder a memória não me lembro de um momento assim com ele, quando não estava colocando os meninos pra fugir junto com meu pai, era ele que estava fugindo de mim.

—Eu prefiro usar a minha boa forma fazendo outra coisa. —Seus olhos me dizem bem o que ele está querendo fazer. Ele tem agilidade ao me colocar deitada e se deitar por cima de mim. —O que acha da minha agilidade?

—Alguém pode entrar aqui Greg, por Deus. —Ele olha a porta.

—Ninguém virá Joan, e eu não me importo. —Afunda sua boca na minha, me agarro a ele, minhas mãos percorrem seus cabelos e seus músculos medindo cada parte. Sua língua duela com a minha, afasta a minhas pernas e se coloca entre elas. — Amo o seu sabor Joan. —O que eu posso falar se eu também amo o sabor dele, queria senti-lo mais, percorrer cada parte do corpo dele com a minha língua. Ele moe o seu sexo contra o meu me levando a loucura.

—Greg. —Sussurro extasiada, me movo em busca de aplacar o calor que se forma dentro de mim.

—Calma Joan, ou eu vou gozar com você assim. —Fala me fazendo parar, ele ri, beija o meu pescoço. —Deixa que eu cuido disso tá? —Afirmo, ele volta a mover seu sexo por cima de nossas roupas, minha vontade de gemer alto é muito grande, só não é maior que o medo de ser pega. —Estou louco pra te provar por inteiro. —Fala com a boca na minha, se movendo contra mim, finco as minhas unhas em suas costas firmes.

—Greg, eu vou enlouquecer. —Puxo os cabelos dele o fazendo voltar a me beijar, ele o faz por pouco tempo e traça o caminho dos meus seios, abocanha um por cima da minha blusa, suas mãos percorre o meu corpo, seus lábios nos meus seios, sua ereção por cima da roupa estimulando o ponto sensível do meu corpo. Começo a gemer mais alto, ele para de repente me tirando do transe do momento.

—Vem alguém. —Ele se afasta, desnorteada eu sento, ele senta do meu lado, Helga pergunta se está tudo bem sem abrir a porta, falamos que sim, meu coração parecendo que vai sair pela boca. Ela se vai nos deixando a sós novamente, ele me beija mais calmo dessa vez. —Vem comigo no fim de semana pra chácara que eu ganhei dos meus avós? —Dou risada. —O que foi?

—Você não gostava daquele lugar. —Ele franze a testa.

—Sério? —Confirmo. —Parece que eu era um prepotente idiota. —Fala me fazendo rir, ele só era fechado. Não era tão mal assim como ele pinta agora.

—Não, você só sentia falta dos seus avós quando ia lá, achei que venderia

—Eu não me perdoaria se vendesse uma lembrança deles, então você aceita passar o fim de semana comigo em minha chácara no Kansas?

—Greg, o que vou falar aos meus pais e os seus?

—Não esquenta, eu preciso de fisioterapia constante, não é tão longe assim e seus pais não vão se opor. —Ele fala. —Afinal somos como irmãos. —Meu coração aperta por isso.

—Isso me incomoda, mentir não é comigo.

—Ninguém está mentindo, só não contamos nada. —Para ele é tão fácil falar. —Vem Joan, eu te prometo que não acontecerá nada que não queira, eu perdi a memória, não o caráter. —Isso ele não perderia nem se quisesse, Greg puxou muito aos pais, aliás a família toda dele. As palavras “cometer uma loucura” brilham no meu subconsciente.

—Eu vou!

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