Mas, ela recusou:
— Então, Sra. Juliana, a senhora me procurou hoje apenas por isso? Se for esse o caso, não poderei ajudar.
A resposta foi clara e direta, sem rodeios ou concessões.
Juliana lançou um olhar frio para Beatriz, esboçando um leve sorriso de desdém:
— Sra. Correia, você também tem uma filha. Se fosse a sua menina, tão pequena assim, você teria coragem de mandar ela para outro país, longe de todo mundo?
Nesse momento, o garçom chegou com o café que Beatriz havia pedido. Ela tomou um gole do líquido amargo, depois respondeu com calma:
— Minha filha? Não, claro que não. Agora, sobre Érica e Samuel, lamento. Sou apenas uma estranha para eles. Essas questões são responsabilidade da Vera. Afinal, eu não sou mãe deles.
As palavras de Beatriz foram cruas e impiedosas. O tom frio e distante não deixava espaço para contestação.
Juliana ficou sem palavras por alguns segundos, percebendo que a conversa havia chegado a um impasse. Ela se levantou devagar, pegou sua bolsa e, antes de sa