(Siegfried)
— ...Mas eu a reconheci na porta do bordel. Fui chamado porque ela matou um cara e eu fiz a ligação, o golpe certeiro na jugular. — Passo a mão na barba de novo, ponderando. — Só conheço uma pessoa tão mortal em seus golpes, você Dallas.
— Ensinei Jordan a se defender. — Ela explica calma, mas como se tivesse um motivo maior por trás de tudo isso. — Mas e aí? Você simplesmente achou por boa ideia levá-la do bordel, colocá-la no porão de uma casa imunda e ter um relacionamento com ela? — Acusa-me apontando o dedo no meu nariz. — Quantas noites deitou-se com Jordan?
— Não tínhamos um relacionamento! — Ergo as mãos para frente. — Eu não deitei!
— Ah, tá bom! — Dallas não acredita. — E o que você fazia quando ia lá?
— Conversar. Ver o que ela precisava! Uma vez vimos um filme no Netflix.
— Você quer que eu acredite nisso?
— Acredite ou vou ficar violento. — Ameaço.
— Não! — Jordan fica em pé, passando por entre nós cortando o fio de tensão em nosso olhar. Seus passos elegantes