Vladimir ficou de pé e disse:
— O que podemos fazer? O que eu posso fazer algemado e acorrentado? Vou ficar perto da porta; você abre e eu saio , sua arma naturalmente na minha cabeça. Não quero morrer, por isso estou falando com você .
— Não sei. Não tenho certeza que é uma boa ideia — sussurrou baixinho o guarda.
— Dois dos seus colegas são traidores — murmurou Sakronov.
O militar soviético olhou desconfiado para Vladimir, depois para os outros, vendo que a inspeção estava quase terminando.
— Quem são eles?
— É o que você vai ter até esta noite.
Vladimir esperava no catre, no escuro, atento ao som de passos, o suor da ansiedade inundando-lhe o rosto. Ouvia os gemidos dos homen