Rodrigo Palarto
Não poderia negar que estávamos nos divertindo bastante numa viagem a trabalho, mas eu sei que como todas as outras logo pra mim, ela não seria um mistério, tampouco um segredo a desvendar.
Mas vendo a mulher abaixo de mim de olhos tão escuros, cabelos soltos de cachos brutos pela grama, nua, sem medo, de um ar tão bruto e ao mesmo tempo doce, a observei satisfeito ao ser levado por todas as sensações causadas pelo momento.
- Nada! - Respondeu olhando para o lado, deixando a sua mão pego em seu queixo, mas a mesma revida ao ato. - Já disse que não foi nada, terminamos. - Não insistir, apesar de me inquietar a sua mudança repentina, em pouco tempo estava curtindo e agora não mais.
Me joguei ao seu lado, vendo ainda olhando na direção oposta. - Vamos, amanhã tenho que acordar cedo, pelo que vi parece que você já cadastrou a todos.
Ária já sentando, passando a mão entre os fios de cabelo, notei que havia mato entre eles. - Sim, finalizei, irei amanhã após pegar receber a