A primeira Esposa - Livro 2 - série sangue árabe

A primeira Esposa - Livro 2 - série sangue árabePT

Romance
Sandra Rummer  Em andamento
goodnovel16goodnovel
9.8
10 Avaliações
29Capítulos
24.3Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Jamile, uma mulher marcada por um passado vergonhoso. É mandada por seus pais para Marrocos, onde ela viverá com seu tio Ali Abdul Aila. Malvista por eles é forçada a trabalhar na casa como empregada. Um mal-entendido a coloca em maus lençóis. Surge então, Said Farrah Haji que se torna seu salvador. Amargo engano...

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Luciana Cruz
história maravilhosa
2023-01-30 17:17:29
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Vanessa Santos
gosto muito de romances árabes
2022-05-27 09:12:36
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Aparecida Elis Regina Araujo
maravilhoso
2021-12-22 02:06:48
0
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Anisia Santos Carv
linda essa historia
2021-12-09 08:27:46
0
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Savina Luciana
Lindo. Não tenho palavras para descrever quão lindo o livro é. Uma jornada de autoconhecimento, superação e aprendizado, onde aprendemos que, por mais difícil que seja uma situação sempre existe dois lados.
2021-12-01 19:39:59
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Angela
maravilhosoooo!!
2021-10-11 18:56:59
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Manuela Moura
amei ...............
2021-10-03 03:21:58
0
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Nanci Carvalho
ainda bem q apesar do q o zafir fez com ela a felicidade chegou .eu acho q ela ñ deveria ter permitido a entrada na csa dela nem q ele tivesse participado do casamento dela depois do q ele fez com ela
2021-08-27 14:48:26
0
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Nanci Carvalho
linda historia de superação
2021-08-06 09:57:31
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Maria De Fatima Matos Sousa
só não gostei mais porque os capítulos São pequenos.
2021-08-08 03:17:01
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29 chapters
Jamile Abdul Aila
Triste, cansada e acalorada, me sentei no banco. Fitei o pátio, a simetria dominava tudo. Rodeado por uma galeria de arcos, sustentado por quatro colunas em cada um dos cantos. Azulejos azuis e brancos reproduziam como um espelho os desenhos da fonte que ficava no meio dele.Enxuguei minhas lágrimas....Sequências indesejadas de fatos me levarão a muitos erros. Estava no meu sangue ser conquistada e venerada. Jamais passou pela minha cabeça que eu teria que conquistar o amor do meu marido. Ryan fez aquilo que eu esperava de Zafir, me olhou com paixão, me desejou. Agora tentava alcançar um estado de ânimo humilde e aceitar meu destino. Aprendi que a transgressão só leva ao arrependimento e à infelicidade. Passei o limite, fui atrás do proibido por ser orgulhosa.Burra!—Jamile! Por que está sentada aí? —Minha tia rabugenta disse no árabe. &mda
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O hóspede.
Jamile Allah! Zafir não poupara despesas. O vestido era realmente lindo. Fiquei na ponta dos pés em frente ao espelho, me imaginando com sapatos de saltos altos.Isso era passado.  Engoli meu choro. Zafir jamais fez economia comigo...nada. Tudo que eu pedia ele me dava. Nossa casa proclamava o quanto éramos ricos.Allah! Agora acabou a riqueza e meu prestígio em ser a esposa de Zafir Youssef Xarif.Quando me casei, eu senti como se ele fosse educar um cavalo de corrida promissor, querendo me transformar na esposa perfeita. Mas não era isso que eu sonhava. Eu esperava que ele me amasse. Que ele me dissesse que me amava. Que seus olhos gentis, se tornassem quentes. —Deixe-me entender isso direito. A odalisca acompanha o quarto? —Ouvi uma voz grave nas minhas costas.Allah! Fechei os olhos. Aquela era a última coisa que que
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Ela trabalhará como minha empregada
A expressão era sempre ferina, ela estava constantemente mal-humorada. Sua voz sempre afiada para me atingir. Definitivamente, eu era uma impostora. Eles não estavam felizes comigo ali.Um eco da série de choques que eu sentira naquele dia provocou-me tremores por todo o corpo, mas ao mesmo tempo, minha ira rebelde também me invadiu e ergui meu queixo para dizer:—Não fiz de propósito.O silêncio impregnou o ambiente enquanto os olhos duros estavam fixos nos meus:—Não seja tão hipócrita a ponto de questionar minha palavra com respeito a isso, ou de querer discuti-la. Com o passado que carrega, duvido! Agora vai! Continue seu trabalho. Depois lave a louça e só então terá direito de comer o que sobrou.Eu assenti para ela sem discutir e pisando duro, voltei a fazer o meu trabalho.Allah! Dai-me forças!Amor era um sentimento do qual eu
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Você tem língua? Ou a cortaram?
Senti um alívio feroz quando deixei aquela casa. Quase chorei de felicidade. Na despedida, me deram um beijo no rosto de praxe, mas sem sentimento algum. Talvez até alívio. Como se cumprissem um protocolo. Raissa naturalmente não me beijou e de quebra me olhava com ódio nos olhos. Ao olhar para ela, me vi. Odiei Khadija por inveja, puro despeito. Agora eu pagava por isso.Estava deixando para trás um remoinho de humilhações, violência e abusos de autoridade. Lembranças que eu queria esquecer. Caminhei até a porta com Said, rumo a minha nova vida. Por que não a liberdade?Eu ansiava esquecer toda a injustiça sofrida com meus tios, que me atormentou durante um ano em que eu estive com eles. As portas se fecharam atrás de nós com estrondo. Fechei os olhos, lágrimas desceram dos meus olhos. Respirei fundo o ar fresco da manhã. Ouviu pela primei
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Não serei sua amante.
JamileEu fui até o banheiro. E estava me sentindo nauseada com tudo isso. O sentimento de angústia que senti com suas palavras colaboraram muito para isso. Vi o quanto eu estava mudada. Se fosse outra Jamile, usufruiria com o que ele me daria. Sim, pois com certeza, sendo sua amante, eu teria muitas regalias e o fato de ele não seguir os costumes seria muito bem-vindo. Só que hoje eu pensava diferente. Eu estava vivendo as falas de Zafir " Espero que não enxergue o preço das coisas e sim o valor das pessoas. " Elas agora não eram mais como um eco na minha cabeça, elas desceram para o meu coração, e se fixaram na minha alma. Hoje eu queria ser amada. Tinha trinta e três anos nas costas. Não estava na flor da idade.  Eu não era mais uma jovenzinha despreocupada, com aquela mentalidade que eu tinha uma vida pela frente. A idade já estava come&
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Sem passado, sem futuro, só o presente entre nós.
Eu assenti para ele. Meu corpo doía clamando pelo dele, mas eu me mantive firme em afastá-lo de mim. Saímos da biblioteca. Algumas empregadas que limpavam o local pararam o que estavam fazendo por um breve tempo e me estudaram com os olhos.Atravessamos o vestíbulo, os passos ecoando no lindo piso de mármore branco e preto. Entramos num corredor com colunas trabalhadas. O sol entrava pelas janelas, cortinas lindas e leves balançavam com o vento. Grandes mosaicos decoravam as paredes e grandes abajures de cobre pendiam do pé-direito alto.Passamos por mais um ambiente que conduzia à parte externa. As rosas desabrochadas e o perfume me fizeram lembrar do jardim de rosas da minha antiga casa. Senti uma súbita pontada ao pensar em tudo que perdi com meu orgulho. Estava pagando meus pecados.Said se deteve diante de uma grande porta e a abriu para mim. O quarto era espaçoso. O pé-direito alt
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Queremos uma babá
SaidSaí do quarto dela e fui em direção a sala. Com os nervos à flor da pele, caminhei pelo palácio pensativo. Eu a conhecia bem. Jamile era esperta, usava meu passado para me atingir. Eu não deveria me abalar, mas suas palavras conseguiram me tocar.Considerando sua situação, deveria ter um comportamento submisso, pedir desculpas. Entretanto, me encarava nos olhos, o queixo erguido de modo rebelde, os lábios carnudos apertados. Allah! Aqueles lábios eram para mim uma perdição! Essa mulher me deixava louco. Quanto mais ela me afastava, mais vontade eu tinha de tê-la para mim, domá-la.Se fazendo de vítima! Tudo encenação.Era bem melhor atriz do que eu supusera. Tanto que, às vezes, ela me tocava com sua vulnerabilidade, quase me deixando seduzir por seus encantos. Nessa hora meu instinto protetor crescia e a vonta
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Minha necessidade sexual por ele? 
Said Allah! Por que eu não a ajudava ir embora como ela queria?Nos dois anos, desde a morte de Raissa, eu me sentia um morto-vivo, infeliz. Não consegui mais olhar uma mulher com interesse, aos poucos eu estava levando minha vida, tentando superar tudo. No entanto, isso era maçante.Agora estava eu, perseguindo-a, me sentindo confuso. A querendo de qualquer jeito, mesmo que minha mente me condenasse que ela era uma mulher pouco confiável.Eu era o Sheik Haji. Eu não ficava louco e não perseguia mulheres. Mas eu não conseguia deixá-la ir. Isso não aconteceria. Eu acreditava que essa estranha fascinação iria acabar no momento que eu a tivesse na minha cama. Era isso que eu precisava para tirá-la dos meus pensamentos.Com determinação, eu andei com rapidez, a raiva incitava minhas pernas para frent
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Dê todos os banheiros para ela limpar.
Said   —Abiá. Dê todos os banheiros para ela limpar. Ela piscou para mim. —Todos? —Sim, você está surda? —Não, vossa majestade. Meu filho se movimentou nos meus braços querendo ir para o chão. Mas ele coçava os olhos demonstrando sono. —Chame a babá. Peça para ela fazê-lo dormir. Abiá apertou os lábios, contrariada. —Ela não consegue nem sair da cama. Está com dores na coluna. Allah! Eu queria dar uma lida em alguns papéis. —Tudo bem, eu faço ele dormir. Peça depois para Baraque levá-la ao médico. Ela precisa se recuperar para ficar com Bashir. Jamile nessa hora entrou na sala. —Vossa majestade precisa arrumar outra babá. Mesmo que ela se recupere, ela não irá agüentar o menino. E tem mais um agravante, ela está perto de se aposentar. Essa situação está ficando insuportável. A irritação era evidente nas suas palavras. Tal como
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Quer bancar a inocente ?
SaidDepois de uma hora, consegui fazer meu filho dormir. O coloquei na sua cama e fui até meu quarto. Entrei no banheiro, louco por um banho. Coloquei a banheira para encher enquanto fazia a barba. Meus pensamentos estavam caóticos. A verdade era que eu estava preocupado com meu filho. Tentando achar uma solução para o problema, mas me recusando a aceitar o que me fora proposto. Jamile não servia!Logo depois, entrei na água quente como eu gostava. Passei sabonete na região fétida do meu corpo o esfregando até que o cheiro saísse. Só então pude relaxar. Fechei os olhos.Minutos depois quando eu estava para sair da banheira a porta se abriu. Oh, Allah! Era ela... tão doce, ali estava Jamile, encarando-me com seus belos olhos negros quentes. Seus lábios estavam entreabertos e sua face delicada refletia sua surpresa.A
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