Na manhã seguinte, como de costume, minhas amigas e eu tomamos café e fomos a aula. Pela primeira vez os jornalistas não estavam lá, o que causou espanto em nós. Seguimos em direção ao corredor principal, deparei-me com meu pai próximo ao primeiro andar. Elas seguiram nos deixando sozinhos.
Com os olhos arregalados, falei:
— O que você está fazendo aqui?
— Precisamos conversar filha, não gosto de vê-la chateada comigo!
— Seja breve, pois estou atrasada…
— Embora seja uma boa filha, também erra e isso faz parte do ser humano.
— Não use as minhas falhas como desculpas para justificar um erro tão grotesco. O seu adultério é algo inaceitável e imperdoável— cruzei os braços.
— Espero que algum dia você e sua mãe, possam perdoar todo mal que lhes causei.
— Isso só o tempo poderá responder,