36. Eu temi pela minha vida
Henry não ficou para verificar o que aconteceu com os bandidos, ele já havia verificado a queda antes e, na sua opinião, eram metros suficientes para que nenhum deles sobrevivesse e, se tivesse sorte, os corpos se perderiam no mar.
Ele montou em seu cavalo e abandonou os dois cavalos que puxavam a carruagem, em algum momento alguém chegaria àquela área e ele não queria estar por perto, além disso, ele tinha que voltar ao castelo, junto de sua tia, e agir como se nada de estranho tivesse acontecido.
Para sua vantagem, a passagem pela estrada já deveria estar aberta, se o que o camponês tinha lhe dito antes fosse verdade e em três dias a metade do caminho estivesse habilitada, com isso, ele chegaria ao castelo bem mais rápido. Ele esporou o lado de seu cavalo e se pôs a fugir a toda velocidade.
Henry se sentia satisfeito com o que tinha feito, com a morte dos bandidos, ninguém poderia acusá-lo de tentar sequestrar Selene e de querer assassinar Frederick. O que ele devia fazer agora era