Necessitando convencer Margô a confessar o assassinato de Orlando, sabendo o quanto isso ajudaria Maximiliano, insistiu em bater na porta.
— Margô, por favor, é sobre o Max — disse esperando que fosse o suficiente para fazer a outra atender seu chamado. — Você é a única que pode conseguir a liberdade dele.
Decepcionada por não obter resposta, quase pensou que Cristiano se enganará, que Margô não estava no quarto, mas o som de passos a alertou que havia alguém ali.
— Afinal o que quer comigo? — Margô questionou ao abrir a porta, sustentando o costumeiro olhar raivoso.
— Precisamos conversar sobre o que aconteceu com Orlando Américo.
A raiva sumiu dos olhos de Margô, sendo substituída por medo. Observou com desconforto o corredor e logo depois puxou Joana para dentro do pequeno cômodo.
— Não sei do que você está falando — declarou encarando Joana com intensidade indócil.
— Tanto sabe que me deixou entrar — revidou, decidida a não se abalar com a hostilidade de Margô.
— Fiz isso para nin