Desço as escadas apressada.
—O que houve? Brenda está bem?
Bernardo pergunta visivelmente preocupado.
—Sim, eu... preciso do seu carro!
Falo e ele me olha com uma interrogação na testa.
—Por favor!
—Sim, pode pegar!
Ele me entrega a chave e saio da casa, pego o carro e dirijo até a farmácia mais perto, compro vários tipos de absorvente, alguns com abas e outros sem, talvez ela goste de algum. Lembro a primeira vez que eu fiquei menstruada, foi doloroso e humilhante, eu estava na escola, minha sorte foi Sandra que me ajudou, ela me levou ao hospital, e daí começou o meu dilema, até chegar o dia da minha cirurgia, dês dos meus quatorze anos que não passo mais por isso.
Compro remédios para cólicas e alguns chás que pode ajudar a ela.
Dirijo novamente até a casa deles, Bernardo não está mais na sala, subo as escadas e chego até a porta do quarto da Brenda, bato e ouço ela falar um entre.
—Cheguei, me desculpa a demora. Falo indo até onde ela está.
—Tudo bem, o que trouxe?
Pergunta c