Ele quase gaguejou:
— Você está falando da Escola de Teatro? A que fica no Centro da Cidade, aqui perto?
Ela coçou a bochecha, pensativa:
— É, não tão perto assim, acho que leva uns quarenta minutos para chegar lá, de ônibus...
Marina viu a expressão de Marcelo mudar completamente, e um sorriso radiante surgiu no rosto anteriormente pálido.
— Quarenta minutos de ônibus! É fantástico!
— Fantástico? Quarenta minutos? – Marcelo estava doido?
— É, não é? É aqui, na cidade!
— Sim, isso que falei inicialmente. — Doido, definitivamente. Devia ser o calor, o Sol forte na rua.
Marina pôs a mão na testa de Marcelo. Sem febre. Talvez só estivesse desidratado... Ele aproveitou e abraçou-a, segurando-a firme junto dele.
— Eu estou muito feliz!
E para provar isso, rodopiou com ela pela sala.
— Parece mais feliz do que eu, agora. Você está bem?
— Sim! — Marcelo parou de rodopiar, e segurou o rosto de Marina em suas mãos, encarando-a com intensidade — Era isso mesmo que você queria? Dar aulas? E as n