Quando Haidar chegou ao apartamento naquela noite, Brenda notou imediatamente que algo estava errado. Embora ele tentasse agir com normalidade, seu rosto e seus movimentos o denunciavam. Era como se algo o estivesse atormentando, mas ele se esforçava para aparentar que tudo estava sob controle. Brenda, sempre perceptiva, decidiu não pressioná-lo no momento, mas quando os dois ficaram a sós na cama, ela não resistiu a perguntar.
— Está tudo bem? — quis saber, observando-o atentamente.
Haidar se virou para ela, tentando manter uma expressão neutra.
— Por que você me pergunta isso de repente? — respondeu, fingindo desinteresse.
— Eu pergunto porque me parece que algo está te preocupando. É como se algo estivesse rondando sua cabeça. Mas você não precisa se sentir obrigado a me dizer se não quiser — acrescentou, com um tom suave e compreensivo.
Haidar suspirou profundamente, evitando o olhar dela por um momento.
— Na verdade, está tudo bem. Não se preocupe — assegurou, com tanta firmeza n