Oryan
— Isso não é o suficiente para que se transforme.
Hanna encarou meu pulso, ela não parecia acreditar.
— Confie em mim, isso apenas vai ajudá-la a se recuperar.
Ela suspirou e voltou a se aproximar. Os lábios quentes pressionaram a minha pele fria e senti mais do que deveria.
Hanna permaneceu me olhando firmemente e sua língua moveu-se com calma. Ela chupou o lugar e cada vez ficava difícil controlar minhas reações.
O sangue de um vampiro só era compartilhado com alguém importante, normalmente, uma parceira, pois era um ato extremamente íntimo e prazeroso.
Agora, eu só conseguia pensar em como seria se nós estivéssemos em outra situação. Esse pensamento era absurdo, ainda mais para o momento, porém, era mais forte que qualquer outra coisa.
Não podia negar que em outros momentos não pensei em tê-la em meus braços, mas nada que tenha me perturbado tanto.
— Já está bom? É muito ruim beber isso.
Hanna afastou a boca, me prendi nos lábios e queixo melados de sangue, o vermelho era