Hanna
Era tedioso ficar nesse quarto.
Não tinha ideia de quanto tempo havia se passado, mas parecia muito. Eu dormi e descansei o suficiente, mas quando não se tem nada para fazer, o tempo passa mais devagar, chegava a ser agoniante e me deixava ansiosa.
A mordida em meu ombro já não doía e meus arranhões estavam quase sumindo, até meu pé estava melhor.
O sangue de um vampiro era realmente milagroso.
Apesar disso, o que me incomodava não tinha relação com meus machucados.
O beijo que ele me deu estava nos meus pensamentos de forma insistente, não conseguia esquecer. Cada vez que me lembrava, a cena se repetia de forma lenta, assim como podia sentir as sensações.
Naquele momento, eu estava vulnerável e não consegui me afastar de imediato. Não queria beijá-lo, ele se aproveitou.
— Maldito vampiro! Nunca mais vou ficar na mesma banheira com você — esbravejei mais uma vez.
Mas… eu não achei tão ruim assim, claro, nunca vou admitir isso.
Alguém bateu na porta e meu coração acelerou, nã