LUCAS
O silêncio que se seguiu ao caos no galpão parecia quase ensurdecedor. O som dos tiros havia cessado, e o eco dos passos de nossos homens ressoava nas paredes vazias. Greco estava sob custódia, suas mãos algemadas atrás das costas enquanto dois de meus melhores seguranças o escoltavam.
— Parece que o jogo acabou, Greco, — disse, minha voz baixa, mas firme.
Ele não respondeu, apenas me lançou um olhar gelado, carregado de ódio. Sua derrota não apagava o perigo que ele representava, mas, naquele momento, eu sentia que finalmente estávamos um passo à frente.
Virei-me para Claire, que estava ao meu lado. Seus olhos estavam fixos em Greco, e eu podia ver a mistura de alívio e determinação em seu rosto.
— Você está bem? — perguntei, tocando levemente seu braço.
Ela assentiu, soltando um suspiro trêmulo. — Sim. E você?
— Melhor agora que isso acabou.
CLAIRE
Enquanto Lucas dava ordens para que Greco fosse levado, eu me permiti respirar fundo. A batalha que parecia interminável finalment