Eu cortei a lâmina na minha palma, deixando meu sangue pingar na antiga pedra totem. Meu sangue correu vermelho e profundo. O de Oliver brilhou com uma leve luz prateada marca da linhagem de bruxos dele. As gotas de sangue se fundiram na superfície da pedra, explodindo em uma luz ofuscante.
— Vai se arrepender disso? — perguntou Oliver, a voz baixa, mas carregada de incerteza.
Balancei a cabeça, firme.
— Nunca.
A magia do ritual tomou forma. Senti minha alma sendo puxada por uma força invisível, tecendo-se com outra. Alcancei as profundezas do espírito dele.
Era uma tempestade furiosa de poder bruto, tão violenta que qualquer alma comum seria destruída ao chegar perto.
E essa era a verdade sobre a "maldição." Não era uma devoração maliciosa. Era que um lobo normal não poderia resistir à magnitude de seu poder. Um poder herdado de uma linhagem de bruxos.
Mas quando minha loba interior tocou aquela tempestade, meu próprio dom de profecia começou a fluir. Em vez de ser desafiado, m