Essa dor no coração era como agulhas finas espetando seus órgãos.
Ela até acelerou os passos.
Ele esqueceu aquele filho não nascido, sem sentimentos.
Só ela havia realmente sentido a existência daquela criança.
Essa dor parecia roubar sua respiração, sufocando ela até a morte.
Qualquer gratidão que ela sentisse por Rafael tê-la salvado evaporou.
Entre eles, ele sempre lhe deveria algo!
Ela tinha acabado de entrar no elevador.
Maia rapidamente a seguiu, não perdendo a chance de humilhá-la:
- Sarah, não seja tão desavergonhada, pare de pensar em Rafael. - Maia fez uma pausa e continuou. - Agora que Caio está aqui, posso cuidar do casamento de Rafael com calma, e definitivamente não vou deixá-lo se casar com alguém pobre e de origem humilde como você!
Sarah puxou levemente o canto da boca e levantou lentamente os olhos, o fundo deles estavam brilhantes e gelados:
- Você realmente se preocupa com aquele filho, não é?
Maia deu uma risada fria:
- Claro, o neto da família Cruz terá uma mãe qu