Fernanda segurava desoladamente os punhos da camisa de Rafael, como quando era criança, implorando tristemente:
— Irmão, me ajude, estou disposta a me desculpar, mas ela não aceita. Ela não está machucada, por que eu deveria pagar com minha vida? Isso não é justo!
Os olhos de Rafael eram frios, ele disse:
— Justo? O que é justo? Ela sobreviveu, e não foi você quem a salvou. Com que direito você fala em justiça?
Ele estava realmente irritado, e Fernanda, se sentindo culpada, cobriu o rosto e começou a chorar.
Ela não sabia o que fazer!
Rafael respirou fundo e continuou falando:
— O que ela veio te dizer agora pouco?
Entre soluços, Fernanda falou, cada vez mais frustrada:
— Ela quer que eu me entregue, irmão, eu não posso me entregar, ela não tem provas, o que ela pode fazer contra mim?
Após ouvir isso, uma sombra de melancolia e decepção passou pelos olhos de Rafael, Sarah havia recuado, e Fernanda ainda se recusava a admitir o erro?
Ele afastou a mão dela, seus olhos sombrios e sérios: