Não sei quanto tempo se passou, desde que a pequena aranha traiçoeira me trancou nesse quarto. Ela vai se arrepender de ter feito tal afronta. Ninguém brinca com o Diablo.
Como se meus pensamentos a chamassem, ouço o som da fechadura se abrindo e Spider entra. Mal pisa no aposento e a empurro contra a parede, minhas pernas presas nas suas, minha mão pressionando sua traqueia.
— Ou é muito corajosa ou muito burra, de voltar aqui depois do que fez — rosno, meu rosto a centímetros do seu.
Ela engasga em busca de ar e alivio um pouco o aperto, mas não o suficiente para que possa escapar, apenas para que possa respirar.
— Você não quer fazer isso — diz num esforço gutural.
— Não faz ideia do que quero — rebato.
— Então faça — desafia. — Me mate