Remexo-me na cama, inquieta. Preciso dormir um pouco, mas minha mente está um turbilhão, com o qual não consigo conciliar o sono.
Teremos uma longa estrada pela frente e o descanso é essencial, mas, não importa o quanto eu tente, só consigo me virar de um lado para outro, até que desisto, empurro as cobertas para longe e me levanto, no momento em que ouço a batida frenética na porta.
O som tão alto que parece que o responsável por ele vai derrubar a porta com os punhos.
Ao abri-la, me deparo com Ilya, que tem uma das mãos apoiada na parede e algo escuro dançando em suas profundezas, como uma tormenta. Ele respira pesadamente.
— Ilya?
— Posso entrar?
Dou um passo para o lado e ele passa, fechando a porta com um empurrão.
— Está tudo bem? — questiono, o observando andar de um lado