— Eu não sou seu algoz. — Ele disse calmamente, e ela só conseguiu prestar atenção em seus lábios, rosados e levemente mais cheios no lábio inferior.
— Eu não me lembro de concordar em ficar resignada aqui no vale vermelho.
— Você não sabe o que é melhor para você.
— E você sabe?
Ele suspirou pesadamente e respondeu:
— Sei.
Ela riu alto.
— Não nos vemos há mais de dez anos, e você diz que sabe o que é melhor para mim? Não seja patético Henry.
— Nunca. Mais. Me. Chame. Disso. — ele disse cada palavra pausadamente, e baixo.
Ela viu nos olhos verdes água dele a fúria dos alfas quando se sentem ofendidos.
Bem... Acho que não era sábio irritá-lo.
— Penso que você se precipitou. Não sou uma donzela que precisa de resgate, nem tenho qualquer desejo de ficar meses aqui enclausurada.
— Você não vivia enclausurada?— perguntou Henry.
Como ele ousava...
— É exatamente por essa razão que sei reconhecer uma prisão quando a vejo.
— Aqui não é uma prisão. É livre para caminhar por toda a fortaleza, ma