Enquanto Alex se movia por entre as mesas lotadas, entregando pratos e reabastecendo bebidas, ele habilmente desviava de clientes rudes a todo momento.
A maioria deles só sabia gritar, completamente desprovidos de paciência.
Mas, pensando bem, não se podia exatamente esperar educação cavalheiresca de mineradores sem instrução, que confiavam mais na força bruta do que no cérebro, certo?
A comida era barata, o que explicava o fluxo interminável de pessoas entrando e saindo.
Pelo canto do olho, Alex observava Josephine.
Ela se movia com uma eficiência ensaiada, mas havia um cansaço em cada gesto, um peso que parecia grudar nela como o cheiro de gordura no ar.
Quando a correria do horário de almoço finalmente diminuiu, Josephine encostou-se ao balcão, limpando a testa com as costas da mão.
— Obrigada pela ajuda. — Disse ela, a voz mais suave agora.
— Feliz em ajudar. — Respondeu Alex.
Ela o observou mais de perto, estreitando os olhos.
— Você parece familiar. Nós já nos