CAPÍTULO 28. Amelie Wilde é minha!
Havia lágrimas nos olhos dela, mas se Heather e Stephanie imaginavam que era fraqueza, elas estavam muito enganadas. Essas lágrimas nos olhos de Amelie eram pura impotência e fúria.
-Tenho direito a um telefonema", ela rosnou assim que foi colocada em uma cela.
-Não se preocupe, garota, nós lhe designaremos um defensor público", respondeu o policial, e Meli franziu o sobrolho.
-Eu não pedi um defensor público! E mais, por que você acha que eu preciso de um? -respondeu ela e viu suas narinas flamejando.
A única razão para que isso acontecesse era que o policial estava se dando bem com seus tios.
-Não se preocupe! Você não quer fazer barulho com a acusação contra você! - disse o homem.
-Eu quero meu telefonema! -exclamou com determinação, mas o homem se afastou como se não se importasse.
-Você o terá quando o tiver, provavelmente amanhã.
Amelie chutou a grade, incapaz de se conter, e depois abraçou seu corpo. Ela estava sozinha em uma cela, incapaz de falar com alguém ou contar a alguém