Percebendo os olhares de muitos homens recaírem sobre ela na sala de festas, Helga esboçou um leve sorriso e entrou com naturalidade. Assim que se sentaram, um homem veio cumprimentá-la:
— Srta. Helga, esta noite está tão deslumbrante que quase não a reconheci.
Helga ergueu as sobrancelhas e pegou a taça de vinho que ele lhe entregava, dando um gole suave:
— Sr. Rosário, troca de companhia todo dia. Aposto que já perdeu a conta e mal se lembra de como eu sou.
Rosário riu:
— A Srta. Helga me faz uma injustiça. Nenhuma daquelas mulheres chega aos seus pés.
Helga esboçou um sorriso, mas seu olhar era distante e despreocupado:
— Se não me engano, quando entrei, o senhor estava com uma beldade ao lado. Se ela ouvir isso, com certeza ficará magoada.
— Apenas uma acompanhante. Não significa nada. Será que tenho a honra de lhe pedir uma dança?
— Claro.
Helga pousou a taça, levantou-se e pegou a mão de Rosário, seguindo com ele para o centro da pista.
Assim que a música acabou, Rosário se afast