Cristina lançou um olhar em direção a cada um dos presentes, mas sempre que seus olhos encontravam alguém, a pessoa rapidamente desviava o olhar, evitando encará-la.
Após alguns minutos desse impasse, ela franziu a testa e perguntou com impaciência:
— Vocês são tantos aqui e nenhum tem uma solução para apresentar?
Assim que terminou de falar, alguém murmurou baixinho:
— Agora não há mais o que fazer, temos que aceitar o que aconteceu... mas aquela indenização... nem se vendermos o Grupo Borges conseguimos pagar tudo... E além disso, se o Sr. Alberto tivesse feito uma supervisão melhor, nada disso teria acontecido...
Cristina, com um olhar frio, voltou-se diretamente para a pessoa que havia falado, e respondeu lentamente, com cada palavra carregada de tensão:
— Então, segundo você, o plano é abandonar o Grupo Borges à própria sorte?
Sentindo o peso do olhar de Cristina sobre si, o acionista mordeu os lábios e, de uma vez por todas, decidiu falar o que estava pensando:
— Sra. Cristina,