Adam a observava fixamente, e após um longo momento, um sorriso surgiu no canto de seus lábios:
- Você está certa, realmente deveria ser assim.
Helga não entendia por que ele havia mudado de atitude tão repentinamente, e o encarou friamente, com um olhar cheio de desconfiança.
Adam a soltou, ainda sorrindo:
- Querida, para quê tanto receio de mim? Se possível, gostaria que nos déssemos bem.
Nos olhos de Helga brilhou um traço de repulsa:
- Não me chame de Querida, você não tem esse direito.
- Mas agora, ninguém mais te chama assim, não é?
Helga respirou fundo, suprimindo a raiva, e disse friamente:
- Se não tem mais nada, pare de ameaçar-me com o Grupo Melo, ou você vai se arrepender!
Deixando essas palavras geladas, Helga virou-se e foi embora. Adam não a impediu, apenas observou com um sorriso enigmático enquanto ela se afastava.
Ao chegar no elevador e esperar, Helga finalmente começou a se acalmar.
A porta do elevador se abriu e Lutano estava saindo quando viu Helga do lado de fora