Gina empurrou-o e disse friamente:
- Suma daqui! Agora eu sou a noiva de Lorenzo, e se eu quiser, posso demiti-lo a qualquer momento!
Edgar franziu o cenho, prestes a continuar a obstruí-la, quando a janela de trás do carro abaixou repentinamente. Gina ficou radiante, prestes a se aproximar, mas a voz gélida de Lorenzo soou do interior:
- Gina, eu apenas cumpri o negócio com Lertino. Vou cooperar com você no teatro, mas não vou tocá-la, e nunca me apaixonarei por você. Não adianta sonhar que pode dar ordens aos meus subordinados!
O rosto de Gina ficou tenso:
- Lorenzo, eu...
Mas Lorenzo nem sequer estava interessado em ouvir o que ela tinha a dizer, e prontamente subiu a janela. O reflexo do vidro escuro do carro mostrava seu semblante sombrio. Gina apertou firmemente o buquê, e um lampejo de raiva brilhou em seus olhos.
Por quê... Eles já estavam noivos, e em breve se casariam. Mas Lorenzo ainda era tão indiferente a ela, como uma montanha de gelo que a gelaria se ela se aproximasse,