Seu estado em duas palavras: Entediado e frustrado.
Simon não sabia qual era o mais forte, ficavam se revezando, enquanto escutava a mãe e esperava Paulina aparecer. Depois de vestir uma calça moletom cinza e uma camiseta branca com o desenho de dragão nas costas, o Salvatore foi para a sala, no exato momento em que Mirela desistia de esperar e entrava no apartamento.
Em vez de falar a que veio, sua mãe insistiu que esperarem Paulina acordar – aparentemente, o sono da Perez merecia mais respeito que o dele – e o escoltou até o sofá, recomeçando a tortura dos fins de semana em que cometia o erro de visitar os pais. O monologo “filho, conheço uma moça... blá, blá, blá”. Foi fácil afastar sua mente da conversa: mergulhando nas lembranças do corpo de Paulina contra o seu e sua entrega inocente, bem como seus gemidos e seu sabor...
Aflito com o rumo de seus pensamentos esfregou as mãos pelo rosto. Estava ferrado.
— Está passando mal, filho?
— Sim... — respondeu, enfrentando o olhar preocup