E saiu. Ele entrou no carro e deu partida.
Fui até Aline que estava num outro canto, mas antes que eu pudesse falar alguma coisa Nathan me parou.
- A gente pode se falar rapidinho? – perguntou ele.
Olhei para Aline.
- Vá – disse ela – eu vou... ver se a sorveteria que tem aqui perto já está aberta. Me liga!
Fui andando com Nathan até a frente do cemitério. Ele se sentou no chão e tirou um cigarro do bolso.
- Senta aí. – disse ele depois de acendê-lo e dar uma tragada. E eu sentei.
- É estranho você estar falando comigo.
- Eu sei – ele soltou a fumaça – e é sobre isso que eu quero falar com você.
- Estou ouvindo.
- Eu quero que você saiba que eu não parei de falar com você por causa do vídeo – afirmou Nathan – mas... todo mundo tinha parado de falar