YANKA
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Eu nunca parei pra pensar sobre o que eu achava exatamente sobre o amor.
Mas percebi que o amor deixava as pessoas vulneráveis, e nenhum pouco confiáveis.
Eu estava vivendo o mesmo dilema a dias, tentando sair de um buraco que eu mesma me meti.
Não dava pra confiar em mim mesma, não com um turbilhão de sentimentos que eu nunca experimentei antes.
Levantar da cama foi difícil, eu não queria precisar encarar o Rodrigo depois da noite que tivemos.
Ainda sentia os arrepios causados pelo toque dele na minha pele.
Quando desci as escadas, dei de cara com ele.
Que me abordou sem nem se preocupar com o risco que estávamos correndo em sermos vistos juntos.
Rodrigo: Ainda dá tempo de desistir dessa loucura Yanka.
Disse bem perto do meu ouvido.
— Ainda da tempo de parar de se sentir meu dono, Rodrigo.
Caminhei rápido em direção a cozinha, sem dar chances pra ele prolongar a conversa.
Quando cheguei na cozinha, encontrei o meu pai e a Laura.
Pai: Bom dia minha filha, estava mesmo