Amélia Leal
A claridade me desperta, ergo minhas pálpebras lentamente ainda cheia de sono e me remexo de forma preguiçosa sobre a cama, esticando meus braços para cima e alongando minhas pernas, um sorriso enfeita meus lábios quando sinto meu corpo inteiro dolorido, lembrando que o culpado disso está ao meu lado. Giro para o lado oposto ao meu na cama ainda sorrindo feito boba e procuro por ele, fazendo uma varredura rápida pelo quarto quando não o encontro dormindo.
Franzo o cenho.
Que diabos.
Onde ele está?
Olho de um lado para o outro, chegando ao ponto de espiar embaixo da cama.
— Henrico? — Chamo, batendo na porta do banheiro que fica dentro do quarto.
Nada.
Nenhuma resposta.
Bufo, olhando na direção da janela e percebendo que ela está aberta, sendo que estava fechada ontem quando apagamos por completo. Ele mesmo fechou.
Idiota.
Volto para a cama frustrada, imaginando que ele deve ter saído pelo mesmo local que entrou ontem quando eu ainda estava cochilando e volto a bufar, frustr