Ícaro

Os ruídos que escapavam de sua garganta eram rudes e animalescos. A seda dos cabelos negros de sua esposa escorriam pelos seus dedos atracados nos fios.

Os movimentos da cabeça dela eram mais precisos e ritmados, totalmente diferente de quando a intimidade entre eles começou. Ícaro sentiu o suor escorrer pelo tórax, e jogou a cabeça para trás quando sua doce esposa passou a língua pela sua glande lentamente, antes de sugá-la desesperadamente.

Não dava mais para aguentar, com as duas mãos segurou os cabelos dela, metendo sem parar naquela boquinha que era a promessa do paraíso.

Essa mulher gostosa que sabia como lhe dar prazer como ninguém, nunca tinha feito isso com outro homem. Era um pensamento possessivo, mas ele não conseguia evitar.

Foi nas mãos dele que sua mulher se entregou e foi com ele que ela aprendeu e refinou tudo o que sabia fazer na intimidade.

- Você adora me deixar desse jeito, não é pequena? – perguntou ruidosamente.

O cabelo dela enrolado em seu punho, em