Vivian LimaO grande dia chegou, as portas estão abertas. Cumprimento as pessoas que nunca vi na minha vida, o salão de festas está do jeito que imaginei e cada um da lista estava presente. Os quartos estão 95% cheios, faltando aqueles que estão vindo de lugares distantes, sei que muitos estão presentes por curiosidade e status. É algo que nesse mundinho dos ricos tenho visto o quanto é importante manter o status para algumas pessoas.Às vezes tendo a sua vida financeira ou familiar nem tão bem assim.Nathan se aproxima com uma taça de champanhe em mãos.— Estou pensando seriamente em me mudar para esse hotel. — olha para sua taça. — me apaixonei por esse lugar.Estreito os meus olhos em sua direção.— O lugar ou a bebida em sua mão?Ele faz uma careta, fingindo ter sido pego.— Hum, isso daqui está bom demais!Ri.— Tive que ir a fundo e buscar algo fora do mercado.— Está de parabéns, Sra. LeBlanc. — ganho um beijo rápido e ele começa a se afastar.— Ei, onde vai?Ele ergue a taça n
Nathan LeBlanc Tudo estava tão perfeito! Juro que fui ingênuo demais de acreditar que terminaríamos a noite sem problema algum. Anos no mundo dos negócios e serio que acreditei? Ah, como fui bobo. Ter problemas com Thales e Ketlin na mesma noite não é desejado por ninguém.— Como assim ele ainda não saiu? — Mantenho a voz baixa no telefone.Estou perto da porta do escritório da Vivian, espalhados pelo ambiente estar meus pais e meu irmão. Chamei Felix para tirar Ketlin daqui, mas a mulher bateu o pé com sua cede de vingança.— Há um problema maior…— Qual? — Rosno.— Ele entrou acompanhado com a filha do Curtis.Remino um xingamento, essa família de novo não. Eles são um dos hóspedes que chegaria a partir de amanhã.— Não me importa, Karl. Tire ele daqui! Ouço o bate de pé de Ketlin deixando o clima muito pior.— Ela se tornou recentemente uma das modelos mais bem pagas, o nome estar em alta, além termos problemas se irritar os Curtis.É difícil colocar o lado profissional em jogo q
Vivian LimaO medo de um trapaceiro é sempre ser descoberto, quando se está ganhando muito, as pessoas com quem está convivendo, saber da verdade é acabar de vez com toda a mentira que construiu. O Thales estar escorregadio, chegando em um patamar muito grande, não é a primeira vez que tenho acesso a mim desde que sair do Brasil.Tínhamos uma vida baixa relativamente comparada a agora, saber que ele está conseguindo chegar em lugares tão altos faz com que me deixe em alerta.Sabemos como Nathan conseguiu resolver as coisas tão rápido como nosso casamento e a certidão de nascimento da Maitê, o que não me garante que Thales conseguirá ter o mesmo poder? Fazendo amizades nos lugares certos pode fazer com que tenhamos uma boa dor de cabeça lá na frente.Agora como voltar para a festa com tudo como se nada tivesse acontecido? Finja que nada aconteceu.— Ei, Sra. LeBlanc? — um empresário se aproxima, sorri e vou cumprimentá-lo.Todos sabem que está vendo uma transição de negócios e ter uma
Vivian LimaO vento frio bate em meu rosto, não sendo o suficiente para afastar as lembranças. Meu peito dói, dói o quanto pude ter sido burra de não perceber que meu noivo e minha irmã eram amantes. Fui deixada no altar, parece que no último segundo meu ex teve coragem o suficiente para fugir com a cunhada. Chega a ser hilário a minha situação, em um momento minha vida está perfeita com pouco meses de vida e sendo a alegria de nossa família. No outro, seu pai decide viver uma vida longe de nós. Me abandonando no altar e esquecendo da existência de sua filha. Não os vejo desde então, faz quatro meses.Quatro meses, abandonada no altar.Quatro meses que minha filha não ver o pai.Quatro meses lutando para deixar o passado no passado.Mas a vida precisa continuar, não? Minha menina de seis meses precisa da mãe sendo forte. Engoli em seco e fecho meu casaco, saio da varanda do restaurante adentrando o hotel. Sou a gerente de um dos hotéis mais famosos do Rio de Janeiro, a responsabilidad
Nathan LeBlanc A chegada no Brasil não poderia ter sido mais calorosa, o calor do lugar me faz sentir saudades do frio de Nova York. Dylan é o que mais sente falta, meu filho esteve no Brasil uma vez. Era tão pequeno que não se lembra, tinha 2 anos e ainda pequeno não gostava do calor do país. Estamos de volta, a trabalho preciso participar de algumas conferências e ele está ciente do meu tempo corrido. Dessa vez, quis viajar comigo. Como agora mora permanente comigo, Dylan tem participado das viagens de negócio que faço. Não quis ficar com meus pais, ou com a mãe. Pensar na Bárbara faz minha cabeça doer, conseguindo me estressar mais do que o incidente na recepção.Vivian está como uma estátua, a mantenho junto a mim. Como não tenta se afastar, não a solto. A mulher será facilmente esmagada nesse elevador, é lentamente liberado espaço, mas chegando no meu andar que estou hospedado não havia soltado Vivian. A mulher da pele bronzeada em tom escuro é bonita e quando nos falamos na rec
Vivian LimaColoco as mãos na cintura e estreito meus olhos para o pequeno garoto que se aproximava. Dylan dá um sorriso tímido, sua babá o acompanhava e encolhe os ombros em um pedido de desculpas. Ontem não consegui arranjar ninguém que pudesse cuidar do Dylan, não deixaria o garoto trancado no quarto, precisava trabalhar e o que me restou foi levá-lo junto. Que Nathan não descubra que coloquei o filho dele para trabalhar junto, Dylan não é muito de falar, mas chegou uma hora que não podia mover um dedo e ele soltava uma pergunta. Ele queria saber o que eu fazia, então mostrei na prática.E esse menino é espetacular, não é uma criança mimada e com frescura. Fomos a cada canto do hotel, precisava acompanhar alguns trabalhos pessoalmente e ele até me lembrou na hora certa do buffet que foi contratado e eu precisava supervisionar.— Oi, gatinho.— Oi, Tia Vivian. — Me abraça e beijo sua cabeça.— Você me prometeu que hoje iria fazer coisas de criança. Tem uma piscina maravilhosa te esp
Vivian LimaVou para a recepção e olho o cronograma das palestras que estariam acontecendo no hotel. Procuro pelo nome de Nathan e olho o meu relógio vendo que daqui a 5 minutos, ele estaria terminando sua última palestra do dia. Me apresso para conseguir alcançá-lo, tenho acesso livre para chegar perto do palco. Corto o caminho torcendo para que Nathan seja um daqueles palestrantes que pega logo o corredor da saída não querendo contato direto com os outros. Mas ainda assim, caso optasse por ir falar com os seus ouvintes, daria para ele me ver e assim poderia acenar pedindo um pouco da sua atenção.No corredor, o vejo descer do palco. Começo a acenar disfarçadamente, um homem entra na frente de Nathan e fala algo com ele. Continuo na minha tentativa de chamar sua atenção, Nathan ergue o olhar por cima do ombro do homem e me ver. Nathan pede licença e vem na minha direção sendo seguido por dois homens, homens bem grandes. Acredito que seja os seus seguranças.— Senhorita Lima. — Me cu
Nathan LeBlanc O sorriso não deixa meus lábios, lembrando do acontecido com Vivian. O jeito dela entrega tão fácil o que pensa, não consegui evitar olhar para seus seios por cima da roupa que usava vendo a mancha de leite se formar. Não querendo que Vivian pensasse o pior de mim, mesmo suas reações deixando claro, resolvi ser direto. Só não esperava a nossa troca de conversa depois desse desconforto, Vivian me arrancou uma risada sincera pelo modo que falava. Viver com ela deve ser uma montanha-russa pelas suas emoções, mas a mulher é sincera e fala o que pensa.— Papai? Dylan e eu estamos no restaurante do hotel. Não quero que meu filho volte para a caverna que criou depois do avanço que teve ao conhecer Vivian. Ele toma seu sorvete de várias bolas de diferentes sabores. — Oi? — Bebo um pouco do suco natural de maracujá, querendo acalmar os músculos e agitação do meu corpo e ao redor. — Você não tem que trabalhar?— Tenho meia hora até o próximo compromisso.— Ah, sim. — Come mai