- Vou ao banheiro, tomar um banho – digo e sigo meu caminho torcendo para que ele não me siga. Mas meus pensamentos são em vão, pois Miguel me segue até meu quarto e fica parado na porta, esperando. – Miguel, pode deixar que eu consigo – digo, mesmo sabendo que não conseguia levantar o braço direito.
- Eu sei que você não consegue. Você não ouviu o doutor? Tem que evitar esforço para não piorar – diz preocupado batendo o pé.
- Mas eu não farei esforço nenhum, apenas vou tomar banho – digo tentando fugir de algum sermão ou discurso feito por ele, baseado nos discursos e sermões de Bernardo.
- Luis, você está com