— Precisa retornar ao castelo. Lina. — disse-lhe Leon.
Eram as primeiras horas da manhã, estava uma manhã gélida e todos desmontavam o acampamento para seguirem para a fortaleza Eiras.
Lina o encarou, então disse categórica.
— Vou com você.
Leon bufou, então desviou o olhar para seu próprio cavalo.
— Estou indo para uma fortaleza conhecida por ser inexpugnável, não será um passeio Lina, e eu preciso que você esteja segura.
Ela o olhou, e suavemente se aproximou dele sentindo toda a preocupação dele em sua voz e seus olhos, então tocou seu rosto com ternura.
— Não tenha medo Leon, mas eu preciso ir.
Ele segurou suas mãos e indagou:
— Por quê?
Ela suspirou então percebeu que teria que explicar de modo que ele entendesse.
— Meus instintos de Oriska me dizem para estar aqui, eu tentar ir embora é como nadar contra a correnteza, é difícil e doloroso, é exatamente aqui que devo estar.
Lina sentia toda a energia negativa, toda a tristeza e caos emanando deles, e ela era como uma luz que