Capítulo 24 – A dor

Eu sentia uma pulsão. Pedi para Deus me livrar daquelas garras demoníacas que queriam fazer tremer a minha voz, saltitar a agonia em demasia, latejar como um morto-vivo que se mexe incessantemente dentro de uma tumba. As orquestras sinfônicas rompiam as indelicadezas da minha mente; os sons enegrecidos pela insanidade só de aparecerem dentro de mim, faziam a aflição aumentar.

Pequenos ruídos formavam reinos infernais rindo e zombando de mim, apontando os dedos para mim; as línguas venenosas dos opressores me faziam me entristecer, pois com a minha angústia, eles se alegravam por terem perdido a graça. Eu parecia vestir uma coroa pesada de aço ou chumbo. Minha voz era silenciada pelo eco da dor gritante, fazia com que os meus músculos ficassem desconfortáveis.

Minhas lágrimas derramavam um rio sem pena de mim mesma; os movimentos dos meus olhos eram os únicos que n&at

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