Capítulo 19 – Os ilusionistas

Acordei no outro dia com uma sensação de garganta seca. Uma angústia declarava estar nascendo de novo para me usar como seu corpo, devorando as minhas poucas energias.

Eu costumava sonhar com os ilusionistas. Mas na selva eu sentia um estranho e profundo sentimento, de que algo me acompanhava, ou estaria me vigiando de longe. Inúmeros foram os números de mágica que eles fizeram. Eu sonhava despertar para outra realidade, a pela qual eu tinha um amor proibido queimando dentro do peito. Não era de se imaginar que alguém como eu pudesse sofrer tanto com aquilo que eu precisava verificar se era possível ou não: enxergar fantasmas.

Almas penadas sempre viveram infelizes vagando por entre nós em lugares quase praticamente abandonados. Elas nunca me trouxeram problemas, mas eu acredito que muitas delas ainda estão em suas tumbas descansando e quando chega o momento de despertar, elas amanhecem

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