Enquanto Jorel freava bruscamente, segurei-me na porta do carro, percebendo o automóvel dando um giro no chão e parando exatamente na frente de uma lanchonete, na beira da estrada.
- Está com fome? – Perguntou.
Assenti, esperando que ele abrisse a porta do carro para me dirigir ao interior do lugar.
A lanchonete era pequena, mas aconchegante. O ambiente era climatizado e haviam poucas pessoas. Aproveitei que não tinha ninguém me controlando e pedi meu prato favorito: creme brulée.
Infelizmente não serviam o doce à base de açúcar. Então pedi uma fatia de torta e chá. Ainda estava imersa em meus pensamentos quando vi o copo de uísque na frente de Jorel.
Meus olhos levantaram e encontram os dele, que me analisava, sorvendo lentamente o líquido âmbar.
- Como consegue beber uísque esta hora do dia? – Questionei, lembrando sob