A confusão e o caos da minha situação só aumentavam a cada dia. O ultimato da organização pairava sobre mim como uma nuvem escura, enquanto o desejo de proteger Maurício e Ana, e a crescente atração que sentia por ele, me empurravam em direções opostas. Cada decisão parecia mais difícil que a anterior.
Naquela noite, estava em meu apartamento, inquieta e perdida em meus pensamentos. O telefone tocou, fazendo meu coração pular uma batida. Olhei para a tela e vi o nome "Maurício" piscando. Não pude evitar a sensação de alívio ao ouvir sua voz do outro lado da linha, mesmo que estivesse repleta de tristeza.
"Ohana...", sua voz estava embargada, e o tom de dor era evidente. "Preciso de você. Por favor, venha até minha casa."
Meu coração apertou ao ouvi-lo tão vulnerável. "Maurício, o que aconteceu?" Perguntei mesmo já sabendo.
Ele soluçou do outro lado da linha. "Houve um ataque. Eles... eles atiraram no carro que estávamos. E não sei o motivo. Por favor, venha."
Eu não conseguia ignorar