Nolan tira o lenço da minha bochecha e olha para a frente. Eu observo enquanto ele aperta a mandíbula. Oh, senhor! Por que falei isso?!
– Sinto muito. – peço desculpas em voz baixa. – Eu não quis dizer isso. Só não quero ir para o hospital.
Nola vira o rosto para mim e posso ver claramente a dor evidente em seus olhos azuis.
– Ontem – ele começa a falar e respira fundo. – Você realmente achou que eu levantaria minha mão para você?
Suspirando, desvio o olhar e balanço a cabeça.
– Não. Eu sabia que você não faria isso. – murmuro e acrescento mais alto: – Mas o que aconteceu ontem à noite foi culpa minha. Eu não deveria ter dito nada a você. Peço desculpas por me intrometer na sua vida.
– Não! – Nolan diz. – Eu deveria ser o único a pedir desculpas. Por minha causa, seu ataque de pânico foi desencadeado. Meu comportamento não tem justificativa. Machucou você e Mary.
– Nol.... – começo e limpo a garganta. – Quero dizer, senhor Evans, meu ataque de pânico é problema meu.