POV: HENRY
O celular tocou no meu bolso. O som era alto, repetitivo. Ignorei no início. Continuei pressionando a ferida com o pé. Ele gemia de dor, o rosto suado, manchado de sangue. Mas o toque não parava.
Puxei o celular com a mão livre, mantendo a arma apontada para ele. Atendi.
— Alô? — minha voz saiu firme, mas com tensão.
— Senhor Henry Carter? Aqui é da emergência do Hospital Municipal Central. — Uma voz profissional ressoou do outro lado da linha. — Sua esposa, Lauren Becker, deu entrada há poucos minutos.
O corpo inteiro ficou tenso. Minha respiração falhou por um instante.
— O estado dela é grave. Precisamos que o senhor venha imediatamente. É necessário autorizar os procedimentos.
— Ela está bem? &m