Sarah levantou a cabeça, olhando para mim com um olhar vago.
Eu disse em voz baixa, tentando acalmá-la: — Assim, podemos simplesmente perguntar aos colegas o que realmente está acontecendo.
Sarah ainda parecia desanimada: — Na verdade, eu queria perguntar a eles hoje, mas eu...
Ela disse: — Não consegui falar.
— Não tem problema. — Eu sabia que, em casos como o de Sarah, não se podia ter pressa: — Vamos devagar. Um dia, vai dar certo.
Sarah assentiu firmemente: — Sim!
O que ela não contou para a mãe foi... Ela viu que as outras crianças tinham amigos, e ela sentia muita inveja.
Até desejava secretamente ter amigos também.
Se... Ela conseguisse falar com os outros, talvez conseguisse fazer bons amigos, certo?
Igor voltou, balançando a cabeça para mim.
Meu coração pesou, parecia que a professora também não sabia o motivo.
Levei Sarah até o carro.
A situação de Sarah era especial, ela não conseguia se comunicar com ninguém além de mim e do Igor.
Mesmo se fosse intimidada, ela não contar