Little River é uma cidade pacata onde nada costuma abalar a rotina comum de seus cidadãos. Isso até que uma onda de inexplicáveis assassinatos começa a tirar o sono da polícia. As evidências nas cenas dos crimes não sugerem algo que possa ter sido feito por um ser humano, mas isso é certo? Poderia mesmo aquela comunidade e sua região estarem sendo vítima de um personagem da mitologia e ficção? [...] Little River é uma cidade pacata onde nada costuma abalar a rotina comum de seus cidadãos. Isso até que uma onda de inexplicáveis assassinatos começa a tirar o sono da polícia. As evidências nas cenas dos crimes não sugerem algo que possa ter sido feito por um ser humano, mas isso é certo? Poderia mesmo aquela comunidade e sua região estarem sendo vítima de um personagem da mitologia e ficção? Enquanto isso, focados em suas próprias vidas e não em detalhes que não lhes interessem os adolescentes do colégio Santa Helena preocupam-se unicamente com o que um adolescente deveria se preocupar, status na escola e companhias para bailes. Diferente dos outros alunos a linda Nathalie Osbourne só quer pensar em suas notas, nos romances que escreve e em melhorar suas habilidades como pianista. Enquanto isso, focados em suas próprias vidas e não em detalhes que não lhes interessem os adolescentes do colégio Santa Helena preocupam-se unicamente com o que um adolescente deveria se preocupar, status na escola e companhias para bailes. Diferente dos outros alunos a linda Nathalie Osbourne só quer pensar em suas notas, nos romances que escreve e em melhorar suas habilidades como pianista.
Leer más—O que acontecerá com Molly? Não há porque não dizer agora.—Por que não pergunta a ela?Adrian olhara para o lado e vira a irmã. Estava há poucos centímetros dele e estava diferente. Usava uma camisola rosa transparente que deixava todos seus detalhes íntimos à mostra. A pele estava clara como leite, diferente do tom corado de sempre. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo no alto da cabeça e ela também tinha os olhos vermelhos, como a mulher que ele vira antes ao entrar na casa. Seus olhares se encontraram em choque.—Olá, irmãozinho. Como você está? Não deveria estar confortando mamãe?O rapaz finalmente recuperara o controle de seu corpo, se libertando das amarras mentais de Nathalie e abraçando a irmã. O corpo da menina estava frio como gelo, assim c
Nathalie ponderara alguns segundos.—Você a viu – confirmara a menina – Ela não deveria estar lá. Quando ela apareceu naquele lugar, admito que fiquei surpresa e tentei fazer com que fosse embora logo. Suspeitei que havia nos visto e sabia que isso o deixaria confuso, cheguei a imaginar que viria correndo como fizera antes e para minha surpresa, você foi totalmente indiferente. Sabe que pensei que pudesse ter me enganado e você não tivesse visto nada? Você surpreende mais do que parece, querido.—Onde ela está? – persistira o rapaz.A menina se movera com tamanha velocidade que parecera desaparecer de onde estava para reaparecer na frente do rapaz.—Quando quiser, ela irá aparecer. Ela não é uma prisioneira, não se engane. Molly não foi forçada a me seguir, foi a vontade dela. N
Adrian chegara ao final das escadas e se virando, a vira, o mesmo cabelo, as mesmas roupas. Molly! – gritara enquanto alcançava a menina na corrida. Ao se aproximar e tocar no ombro da garota, a mesma voltou-se para ele.Não era Molly, era uma garota da escola que se chamava Deborah. A altura, o cabelo, o perfil de corpo e as roupas eram realmente semelhantes aos da irmã desaparecida do rapaz, no entanto, não era a mesma. Adrian explicara o ocorrido e a garota entendera imediatamente do que se tratava. Lamentara não poder ajudar e por fim fora uma corrida em vão.No local onde estivera antes, uma pessoa se aproximara para falar com a menina na cadeira de rodas. Nathalie sequer se virara para ver a pessoa.—Você não deveria estar aqui. Não posso ser vista com você – dissera ela – E sabe disso. Tenha paciência.—Preciso de você – resp
Um sujeito muito alto viera recebê-los. Era um senhor que provavelmente já passara de cinquenta verões, tinha um grande bigode branco ao estilo inglês e cabelos apenas dos lados da cabeça, igualmente grisalhos. Vestia-se com um fraque branco, como se estivesse em uma festa e imediatamente estendera a mão direita para cumprimentar Adrian. Seu sotaque e maneiras denunciavam sua naturalidade europeia.—Adrian, meu amigo. Bons ventos o trazem. Meus sentimentos por seu pai, a notícia veio até mim essa manhã com grande pesar. Quem são essas divindades que o acompanham hoje? Devo dizer que deveria trazer tais beldades mais vezes à minha humilde loja.—Senhor Enzo. Obrigado. Ainda estou tentando compreender o que houve essa noite, mas acredito que o melhor nesse momento seja ficar calmo… minha mãe precisará de mim ao seu lado em breve, preciso ser forte. Essas são
Nathalie espreguiçara enquanto o som de toc toc lhe despertava.Abrira os olhos devagar, a luz da manhã entrava pela janela e ela sentia pelo frescor do ar um dia úmido e nublado. Um dia perfeito para um passeio – pensara – caso se inspirasse a sair de casa antes de anoitecer. O som de toc toc voltara com novas batidas na porta, que horas ainda eram afinal de contas? Impaciente para conversas matinais, a menina perguntara quem era. A voz que respondera era masculina e rouca, uma voz que conhecia bem havia anos.—Aquele garoto, Adrian, está à porta. Veio lhe ver – dissera ele.—Jeremy, sabe que não posso me levantar agora. Diga que estou dormindo. Faça com que vá embora e diga que ligarei mais tarde. Ainda são sete horas… – resmungara olhando para os números verdes do relógio no criado mudo.—Eu sei sobre seus horários, senho
Como que levado por um furacão o homem fora levantado ao ar por uma força invisível. O vento soprava com força e o mesmo fora lançado contra uma das paredes do quarto, caindo ao chão em seguida junto de dois quadros e alguns bichinhos de pelúcia da filha.A porta por onde entrara se fechara numa batida estrondosa.Do lado de fora do quarto, após ouvir o barulho, Adrian pela primeira vez contrariando as ordens do pai, saíra da sala e correra em meio à escuridão até o corredor para onde dava o quarto da irmã. Chegando à porta, tentara abrir, mas era impossível, estava emperrada e ele não tinha energia para arrombá-la. O garoto gritava querendo saber como estava o pai, mas suas palavras estavam mudas do lado de dentro do aposento.Antony se ajoelhara no local onde caíra, ainda atordoado, mas consciente. Agora tinha certeza de que havia chega
Último capítulo