11. Descontrole
A pista de dança era quente, tomada por corpos se movendo ao ritmo lento e pesado da música. Assim que Luna parou diante dele, percebeu que Damian estava tenso, e ela deduziu que, claramente ele não era tão imune quanto fingia ser. — Eu não sei nem por onde começar, eu não danço — ele disse relutante. — Está tudo bem, você só precisa colocar uma mão na minha cintura e eu vou te guiando. — Ela não conseguia conter a expectativa dessa experiência. Ele colocou uma mão firme na cintura dela. Firme e baixa demais. Luna prendeu a respiração. — Assim? — ele perguntou, voz grave — ou quer mais espaço? — Não quero espaço nenhum — ela respondeu sem pensar. A reação dele foi instantânea. O maxilar contraiu, o olhar escureceu. Eles começaram a se mover devagar — o corpo de Luna encontrando o dele. A música tinha batidas profundas que guiavam cada aproximação. E a cada segundo que passava, a respiração de Damian ficava mais pesada. Luna não conseguia pensar em nada além da proximid
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