Horas depois, Cora (Aurora) estava em um local mais digno. Joseph havia levado o grupo para uma das suas antigas cabanas de caça, qual caçava com os seus amigos antes de abandonar Niveal, mais adentro na floresta de Lyra, onde havia água limpa e fogo seguro. Lena e Elias a instalaram em uma cama improvisada, trocando as compressas e garantindo que ela tomasse o restante do potente remédio. Elias estava perto, mas hesitante, deixando o espaço para Joseph e Anita. Anita, com a raiva ainda latente, não se afastou de Cora. Ela a observava com uma mistura de fascínio e devoção. Finalmente, sua irmã estava ali, viva. O drama com Elias teria que esperar; a prioridade era Aurora. Joseph sentou-se na beirada da cama, afastando uma mecha de cabelo loiro do rosto febril de Cora. — Você está mais forte — ele sussurrou, a voz repleta de alívio. Cora, mais calma agora, olhou para ele. A febre havia diminuído drasticamente. — Eu sei a verdade. — Ela mal conseguia falar, mas precisa
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