Capítulo 71 - Parte 2Ele disse que as coisas estavam indo. Ela ficou próxima, tentando ser atenciosa. Ele estava meio distante, tipo "vim por vir, nem queria estar aqui". Eles ficaram uma hora, mais ou menos, conversando e não ficaram de beijo, nada. Ela falou que precisava ir descansar, ele não se opôs. Eles se abraçaram e só. Ela ficou já com coisas na cabeça, que estava se iludindo novamente.Ela não falou mais com ele por quase uma semana. Aí ele resolveu ir falar com ela, perguntou como ela estava, falou que ela sumiu. Ela respondeu normal, sem "melação". Ele lhe ligou perguntando se dava para eles saírem, ficarem. Ela entendeu o recado e falou que não dava porque estava mal com cólica. Ele disse que podia levar um remédio para ela.Ela não precisava, mas deu corda só para ver qual era a dele. À noite, ela ficou pronta para sair e estava frio. Ela não disse que iria a lugar nenhum com ele, ficou na calçada esperando. A vizinha estava chegando, ela foi falar com ela, entrou no qu

Capítulo 73 - Parte 2Ele pegou na mão dela e respondeu rindo:— Sim, por que não? Já mudou de ideia?Ela respondeu que não, que não era por nada, era tão normal e tão estranho ao mesmo tempo. Eles tinham uma química que tudo se encaixava, era tudo no automático, como um casal que estava junto há anos, mas lembrar de tudo o que passaram, as pessoas vendo eles, a incomodou. Ele perguntou se ela queria uma surpresa ou um presente. Ela falou que qualquer um. Ele lhe disse:— Então deixa.Ela ficou curiosa, ele não falou o que era. Eles não tinham para onde ir, já que não iam na casa um do outro. Depois do shopping, ela foi para casa e não quis sair mais. Ele queria sair, dormir fora, mas ela achou melhor não por causa dos pais.No domingo, ele falou para ela se arrumar, para irem no pagode, disse que Belinda ia com eles. Ela perguntou se ele tinha certeza de fazer isso. Ele disse que sim, que tinha conversado com ela e ela não ia arrumar problema com ela. Ela foi com o carro dela e combi

Capítulo 75 - Parte 2Ananda falou com Ben, ele pediu para ela ir, disse que eram só mais dois dias. Foi horrível ficar com elas, ela se sentia uma intrusa, não abria a boca para nada. Mas, pelo menos, pôde ver que Belinda não a odiava por inteiro. A "sogra" teve que sair, ir no médico, ficou muito tempo fora e Ananda tratou Belinda bem, porque se não ela podia querer levantar, fazer as coisas e Ananda ia se culpar. Aliás, ela já se culpava pelo que fez e ela não sabia. Elas conversaram bastante até nesse tempo. Belinda disse que não gostava de Ananda mesmo antes, mas que o irmão dela gostava e Ananda fazia bem para ele, que ela não entendia eles, mas que passou a aturá-la por ele, falou brincando. Perguntou se Ananda estava entrando de cabeça mesmo, por causa do Gustavo, que era recente. Ananda falou que a única chance na vida dela de ter algo era com Ben. Belinda respondeu:— É, eu imaginei, e eu sei que ele gosta muito de você. Vocês se cuidam, se perdoam, isso é tudo. Agora, com os

Capítulo 2 - Parte 3Depois da primeira vez, ele tomou gosto pela coisa. Ficou a semana toda com a prima de um parceiro e foi transando de várias maneiras, aprendendo os macetes.A Daianara começou a reclamar de ter que ouvir gemido das "putas" do Camilo. Em menos de dez dias como fiel, ela já começou a instalar o caos. Foi o pontapé inicial para ele ir morar em um barraco sozinho. Ele não brigou nem nada disso, muito esperto, levou na brincadeira, se desculpou e falou ao Papito que tinha que aprender a foder direito. Orgulhoso como irmão mais velho, ele começou a perguntar quem tinha tirado o cabaço dele, se foi naquela noite do baile. Com desdém, ele falou que foi uma mina bichada sebosa com a buceta tão fedida podre que ele precisou passar limão no pau depois. Ela ficou furiosa. Na primeira oportunidade a sós, foi tirar satisfação, xingar e o ameaçou:— Talarico, tá se achando, né? Vou te chamar nas ideias, vamo ver quem o Papito prefere, seu maldito filha da puta, fiz uma caridade

Capítulo 4 - Parte 3Desacreditado, ele falou, afastando-se desorientado:— Eu vou matar a Daianara, nem que seja a última coisa que eu faça na vida. Eu não fiz nada para te machucar, não sou assim.A família dela saiu preocupada, foi atrás. Ela o segurou nervosa:— Nada que você faça vai mudar o que aconteceu, caramba. Pode me matar se quiser, mas eu nunca vou te perdoar. Minha vida já era mesmo!Ele gritou e foi embora, com a certeza de que a Daianara tinha feito tudo aquilo de vingança. Ela já estava preparada para a descoberta e grudou no Papito, dormindo com ele todos os dias.Com sangue nos olhos, Camilo ficou "Mió" – como se não bastasse ser o número do azar, da sorte, da morte e de tantas outras coisas, no Estado e gíria popular também acabou virando sinônimo de loucura. A explicação é simples: a polícia tem um número para identificar cada tipo de ocorrência. Assim como o vinte serve para bêbado, o treze significa que a pessoa detida é louca.Ele foi à casa dela, arrombou a po