Victoria parou numa porta pesada de madeira, destrancando com uma chave do bolso do roupão. Dentro havia uma academia doméstica diferente de qualquer uma que eu já tinha visto, equipamentos de última geração, espelhos cobrindo uma parede, um ringue de boxe ocupando o centro da sala.Ela acendeu luzes que imitavam a luz do dia, me fazendo piscar com o brilho repentino. Sem uma palavra, cruzou até um armário e extraiu faixas para as mãos e luvas de boxe.— Coloque isto.Peguei, confusa.— Victoria, é meio da noite.— E você está acordada, se afogando em autopiedade ao invés de planejar sua ressurreição. — A voz dela não era cruel, apenas factual. — Então coloque.Minhas mãos tremeram enquanto as enrolava, desajeitada por inexperiência. Victoria observou, nem ajudando nem criticando, até eu conseguir prender as luvas.— Bata nisso. — Ela apontou para um saco pesado pendurado no canto.Me aproximei incerta.— Nunca boxeei antes.— Não estou te ensinando a boxear. Estou te ensinan
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