Eu fiquei tão rígida quanto uma estátua. Eu estava prestes a perder completamente a sanidade. Se ele me beijasse, eu não ia responder por mim mesma. Eu me lançaria em seus braços e o deixaria fazer o que quisesse comigo. No entanto, o orgulho dele falou mais alto que o desejo, quando ele murmurou: “Tem certeza que é isso que você quer, Eva? Que eu vá embora?” Não. Eu não queria que ele fosse embora. Eu queria que ele me beijasse e me tomasse ali mesmo, contra a parede, mas o único neurônio lúcido que me restava me forçava a resistir fortemente aos meus desejos carnais. “Por favor, não torne isso mais difícil. O senhor sabe que tem uma esposa e que minha melhor amiga é sua filha...” Os lábios dele roçaram os meus, e ele murmurou: “Certo, como você quiser.” Ele soltou meu pescoço e deu um passo para trás. No mesmo momento, senti sua ausência, e meu corpo inteiro sentiu falta do seu calor, lutando contra o impulso de me jogar em cima dele, mas forçando meus pés a se movere

Federik Dunker Assim que chegamos em casa, eu entrei, e o primeiro que vi foi o filho da puta do meu sobrinho, Eros. O rosto dele estava vermelho, com a veia da testa saltando. Merda, era só o que me faltava. “Onde você estava?!” Eros me interrogou assim que me viu. Eu arregalei um pouco os olhos, sabendo quem vinha atrás de mim, e ele olhou imediatamente para Eva, que não fazia ideia do que estava acontecendo. “A gente precisa conversar” ele disse, parecendo conter a raiva. “Querida” eu disse a Eva “preciso resolver uns assuntos.” “Ok” Eva respondeu. Eros se virou e começou a andar. Eu o segui até chegarmos em um dos escritórios. Assim que entrei, Eros fechou a porta e deu um passo em minha direção, parecendo querer me atravessar. “Por que caralhos você não estava cuidando da mercadoria?!” ele gritou. Eu cruzei os braços e me apoiei na escrivaninha. “Eu estava ocupado” me limitei a dizer. “Deixei com o Martin.” Notei que o rosto dele ficou ainda mais vermelh

Eros DunkerEu vi os profundos olhos verdes de Eva me observarem à distância e senti minha garganta seca ao ver aqueles lábios carnudos e macios tingidos de vermelho. Ela se aproximava junto com Aurora, quando de repente Federik saiu do outro elevador com Amanda e Camilo. Federik não perdeu tempo, a alcançou, passou uma mão pela cintura dela e lhe deu um beijo na bochecha.Desviei o olhar, segurando a vontade de socar a cara dele. Eu não gostava que ele colocasse as mãos nela. Não estava nem aí se ela era a namorada dele... Será que ele já tinha transado com ela? Droga, eu não precisava me torturar com esses pensamentos malditos.“Federik vai se dar bem hoje à noite” comentou Martin em tom de brincadeira.Eu apertei a mandíbula e me virei.“Vamos” ordenei, começando a caminhar em direção à limusine, me sentindo irracionalmente irritado.Entramos na limusine e, para meu azar, Eva ficou ao meu lado. O cheiro de mirtilo dela me seduzia, e a maldita ereção na minha calça não baixava. Enq

Eva VolaineAh, maldito seja!Por que meu corpo reagia assim com ele? Minhas mãos, minhas pernas e todo o meu corpo tremiam com a simples proximidade e o jeito dele me seduzir e me olhar.Eu me apoiei na parede por um momento quando ele foi embora. O calor que ele me causava no corpo não era nada normal. Eu sentia que estava enlouquecendo. Seus olhos prateados, o cheiro dele, as lembranças de suas mãos segurando meus braços enquanto ele investia em mim como uma verdadeira besta, e a boca dele...A boca sensual dele me fazia perguntar como seria beijá-lo profundamente. Quer dizer, ele tinha beijado meu corpo, meus seios, mas nós, apesar de termos transado, não tínhamos nos beijado de forma apaixonada ou profunda nos lábios...Droga, eu não podia continuar pensando nisso. Eu não devia desejar ele como eu desejava, não devia pensar no que aconteceu.Eu saí do banheiro e fui para o bar. Pedi um copo de vodca e bebi de uma vez, sem respirar, estremecendo quando passou pela minha garganta e

Ele agarrou meu cabelo sem nenhuma delicadeza em um coque improvisado e a língua dele abriu minha boca para aprofundar um beijo intenso que se tornava cada vez mais descontrolado, me deixando sem fôlego. As mãos dele foram para minhas pernas e subiram até segurar minha bunda por cima da minha calcinha, apertando, enquanto eu começava a me mover em um lento vai e vem sobre o pau ereto dele, o provocando. A respiração dele estava ofegante, assim como a minha. Droga, era tão bom que eu não queria parar.Tanto tempo resistindo só fez com que o prazer fosse mais intenso, como uma explosão que consumia cada parte do meu corpo. Ele parou o beijo e a boca dele deslizou pela pele do meu pescoço.“Você gosta de me provocar, gatinha?” ele perguntou com a voz rouca, enquanto a língua dele continuava me lambendo e seus lábios chupando meu pescoço até descerem para meus seios nus e ele colocou meus mamilos na boca. Primeiro um, movendo a língua ao redor, e depois o outro, mordiscando a ponta levem