Capítulo 11Paul Evans Arrumo meu terno de três peças. Eu tinha que estar impecável para minha futura noiva. Depois de ligar para meu pai e saber o horário correto em que estava sendo aguardado, vim para casa me arrumar. Queria ou não, eu tinha que me mover para me casar o mais rápido possível com Catarina.Os números da empresa não eram nada bons. Havia anos que não tínhamos um modelo de luxo no top três da lista de mais vendidos. Isso era ruim, era péssimo para quem dependia de vendas e novidades. Então, engolindo o amor que ainda sentia por Tereza e na esperança de fazer algo certo pela família, engulo meu orgulho e vou a esse jantar.O primeiro passo era o jantar, o segundo era fechar o acordo diretamente com o Senhor Smith. Dessa vez, eu faria tudo do meu jeito; não ficaria preso mais uma vez às regras do meu pai. Ele não sabia administrar uma empresa, estava bem claro para mim, então a solução era salvar o que dava e remodelar e renovar tudo para sermos grandes novamente.Vou

Capítulo 13 Paul Evans Meus olhos se desviaram da vista e pousaram nela. Catarina. Sempre foi tão bonita. Lembro que todos os garotos da faculdade eram loucos por ela, mas ninguém jamais teve a chance de tentar um elogio ou um convite. Catarina era inatingível, um mistério bem guardado. Sendo quem era, da família a que pertencia, ela não teve muito espaço para ser uma jovem normal. Quem se aproximava não tinha chance, não pela menina, mas pelo peso que o seu nome carregará. - Estamos aqui por um motivo, sim? Esse jantar é um desejo subliminar para que não dois posso mais nos entender e não dar tanto trabalho quando a palavra "casamento" for dita. - Digo iniciando a conversa. - É estranho tudo isso, cresci sabendo que iria me casar, mas quando realmente a ideia de materializa, aí sim tudo que seus pais te falaram ao longo dos anos faz sentido. - Concordo. Não cresci sabendo que iria me casar, cresci sabendo que iria herdar um império de carros de luxo. Que cuidaria da parte da