TODOS os capítulos e episódios de Depois de MIA: outra chance para o Popstar a Kelly Patrícia - Página 5 - BueNovela

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Todos os capítulos do Depois de MIA: outra chance para o Popstar : Capítulo 41 - Capítulo 50

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41 - Plano de Alex

*Ponto de vista de Scott*Decidi conversar com Alex na varanda mesmo; eu não o queria dentro da minha casa, não agora que eu sabia tudo o que ele estava armando. Confesso que ainda tinha dificuldade em acreditar que alguém tão competente — que eu cheguei a pensar ser meu amigo — estava apenas me enganando desde o começo. Engoli tudo isso e sorri ao me aproximar, estendendo a mão.— Bom dia, Alex. — Olhei firme para ele, que se encolheu levemente; ele sabia que estava devendo, e quem deve, teme, não é mesmo?— Bom dia, Scott. — Ele disse, estendendo a mão também.— Vamos conversar na varanda. — Apontei para as cadeiras e logo uma das empregadas surgiu para perguntar se eu precisava de algo. Como isso praticamente nunca acontecia, imaginei que tivesse sido ideia da Kelly — e foi perfeito.Alex assentiu e nos sentamos. Pedi à empregada que nos servisse o café na mesinha enquanto conversávamos. Alex agiu com naturalidade; acredito que não notou minha resistência em levá-lo para dentro.—

42- Momentos Especiais

Ponto de vista de KellyHope e eu estávamos rindo sem parar de uma história do livro que ela estava lendo, quando percebi que Scott já havia entrado. Ele estava encostado na porta da cozinha, nos observando. Seu olhar era uma combinação intrigante de admiração e algo mais que não consegui identificar, mas que me deu arrepios no instante em que nossos olhos se cruzaram. Logo, ele abriu um sorriso largo e veio em nossa direção, sentando-se ao lado de Hope e dando-lhe um beijo carinhoso na testa.— Bom dia, Princesa. — Ele disse de forma carinhosa.— Bom dia, pai. — Ela respondeu, ainda rindo um pouco.— Posso saber o que é tão engraçado? — Ele perguntou curioso, enquanto esticava a mão para pegar um pãozinho na cesta redonda que estava sobre a mesa.— É sobre um livro, eu estava contando para a Kelly sobre um livro que comecei a ler, daquela coleção que você me deu, da autora brasileira. — Explicou Hope.— Ah, da Pilar? — Scott perguntou, se lembrando que havia visto na livraria do aero

43- Uma Viagem especial

Ponto de Vista de KellyScott não poderia dimensionar o quanto sua atitude havia mexido com o meu coração. Ele demonstrou um respeito por mim que me tocou profundamente; mais do que palavras poderiam expressar, ele me mostrou o quanto seu coração é lindo com sua atitude.Ele subiu para preparar suas coisas enquanto eu fui para a aula com Hope. Seria mais um dia de geografia e eu havia preparado uma surpresa: a aula hoje seria com um aplicativo na TV, um jogo de encontrar cidades no mapa. Conectamos nossos smartphones à TV, que se tornaram os controles do jogo. Depois, selecionei o modo "Cidades do Mundo" e começamos a jogar. O jogo consistia em um mapa-múndi onde cada jogador deveria colocar um "pim" onde pensava que ficava a cidade indicada. O jogador que colocasse o pim mais próximo ganhava a rodada.Você pode pensar que é injusto, já que eu sou professora, mas isso não significa que eu saiba exatamente onde ficam as cidades no mapa, não é mesmo? Começamos o jogo e muitas risadas vi

44- Reflexões antes da viagem

Ponto de Vista de ScottO dia foi mais longo para mim. Mesmo na reunião com a gravadora — e me permita usar metáforas musicais neste momento —, onde cada palavra dita parecia uma melodia perdida, minha mente insistia em vagar. Eu só pensava no jeito de Kelly, no brilho dos seus olhos quando lhe expliquei minha decisão. Eu disse que a valorizava demais para iniciar um relacionamento de forma impulsiva, mas, enquanto argumentava sobre contratos e estratégias de marketing com a equipe da gravadora e Alex, ainda sentia como se estivesse tentando segurar água com as mãos. Tudo escapava.Não era apenas uma lembrança; era uma presença constante, como uma música que ecoa no coração e não há como silenciar, aquelas músicas que grudam na mente e se repetem... os olhos dela... eles sempre voltavam ao meu pensamento e eu acabava me perdendo, refletindo sobre a decisão que havia tomado.Lembrei-me de Mia, e de como foi com ela. Antes de tudo, caso você não tenha lido a história de Mia, saiba que a

Ponto de vista de KellyO Madison Square Garden se erguia à nossa frente, imponente e reluzente sob as luzes de Nova York. Era uma estrutura incrível, eu nunca havia visto nada assim. Vou tentar te explicar um pouco como é, para você entender minha admiração.O Madison Square Garden é um ícone de Nova York, e sua fachada reflete toda a grandiosidade do local. Ele fica no coração de Manhattan, entre as avenidas 7 e 8, sobre a movimentada Estação Pensilvânia.A entrada principal é marcada por uma arquitetura moderna, a estrutura cilíndrica do prédio, com suas enormes telas digitais, exibe anúncios vibrantes de eventos e shows, criando uma atmosfera eletrizante antes mesmo de entrar.O fluxo constante de fãs, turistas e nova-iorquinos dá vida ao espaço, enquanto as luzes da cidade se misturam ao brilho das marquises iluminadas.Nesse caso em especial, o local estava cheio de fãs do Scott. De dentro do carro, observei a cena e dei um longo suspiro... todas aquelas pessoas estavam ali por

46 - Manhã em NY

*Ponto de vista de Scott*Após o show, estávamos todos tão cansados que acabamos optando por comer frutas e snacks no camarim e depois ir para o hotel descansar.Na manhã seguinte, pedimos o café da manhã no meu quarto, que foi servido na grande sacada. A vista que tínhamos da cidade era linda, dava para ver inclusive o Central Park, o que não passou despercebido por Hope, que logo perguntou:— Podemos ir patinar no gelo? — Seus olhinhos brilhantes me olhavam, piscando diversas vezes, e ela dava aquele sorrisinho de “por favor, papai”.— Quem resiste a essa carinha, né, Hope? — falei brincando. — Mas vamos sim, estava mesmo nos meus planos.— Eba! — Ela comemorou animada.Olhei para Kelly e ela parecia tão distante em seus pensamentos. No mesmo momento, senti um aperto no peito. Será que ela tinha dúvidas a nosso respeito? Será que tudo estava indo rápido demais? Um medo tomou conta de mim, medo de perdê-la também.Não havia garantias de que ela ficaria ao meu lado. A fama cobrava um

47- Passeio em NY

Poder conversar com Scott foi libertador. Até o cansaço que eu sentia e a vontade de deitar desapareceram depois que consegui colocar em palavras tudo o que sentia e ouvir como ele se sentia também. Foi evidente: estamos no mesmo barco.Relacionamento é sobre isso, não é? Comunicação. Lembro de um artigo que li na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, na sala de espera de uma consulta no Brasil, que dizia mais ou menos assim: a comunicação é um pilar essencial para relacionamentos saudáveis e duradouros; clareza, empatia e escuta ativa fortalecem os laços. Expressar sentimentos de forma objetiva reduz mal-entendidos e cria respeito mútuo.Concordo totalmente. Percebi como a conexão entre eu e Scott se aprofundou ao falarmos sobre nossos medos e inseguranças. Acho que finalmente estou em um relacionamento saudável — não perfeito, mas baseado na compreensão.Só uma coisa ainda me assombra: Mia. Qual é a verdadeira história?Tomei coragem e perguntei:— Já que estamos sendo since

*Ponto de vista de Scott*Ouvi meu nome sendo chamado e, imediatamente, notei a reação de Kelly. Minha prioridade era protegê-la. Mesmo sabendo quem era, apenas a acolhi, e fomos para o elevador. Minhas garotas vinham primeiro.Chegamos no quarto. Hope já dormia profundamente. Kelly sentou-se na poltrona, olhos marejados, perdida em memórias antigas. Peguei água para ela e me ajoelhei à sua frente, segurando suas mãos.— Eu jamais esperava por isso — disse ela, ainda reflexiva.— Nem eu. Ele nem conhece a Hope, e eu não quero que ele a conheça — respondi. — Mas... você o conhece?Fábio Lapish. Meu pai, mas não o pai que qualquer filho desejaria. Um sedutor barato que fez minha mãe sofrer. Um homem que aplicava golpes, humilhava minha mãe e transformava nossa casa em um campo de batalha silencioso.Kelly tocou meu rosto com carinho.— Não imaginava que ele era seu pai — disse, tremendo. — Mas só de ouvir a voz dele, me lembrei de algo horrível que preciso te contar. Talvez assim eu me

*Ponto de vista de Scott*Voltei para o quarto com uma imensa sensação de alívio. Agora o Fábio ia se entender com a lei, pagar suas dívidas perante a sociedade e, durante um bom tempo, permanecer sob vigilância constante na prisão. Nem eu, nem Kelly, nem nossas mães precisávamos mais nos preocupar com a presença inconveniente dele, pois não iria aparecer.Sentei-me na poltrona perto de Kelly, que ainda dormia, e fiquei ali pensando no que será que Estevan tinha para me dizer. Já que estava vindo pessoalmente ver como nós estávamos, não devia ser apenas gentileza da parte dele. Algo a mais ele tinha para me contar.Respirei fundo, e o suspiro saiu um pouco mais alto do que eu pretendia. Kelly acabou acordando e me olhou, confusa.— Acabou, Kelly — eu disse, aliviado. — O Fábio acaba de ser preso por chantagem, além de diversos outros crimes que acabou confessando.— Sério? — Ela perguntou, e um peso pareceu sair de seus ombros também. Kelly sorriu para mim, e eu me aproximei, sentando

51- Descobertas

*Ponto de vista de Scott*— Oi... — Estevan disse entrando e me olhando intrigado.— Oi — respondi sem graça, como se ele soubesse o que eu estava fazendo alguns minutos antes. Ele foi caminhando em direção à grande janela no fundo da sala. Aquela era uma suíte conjugada: uma sala com dois ambientes no meio e um quarto de cada lado; a parte de trás da sala era toda de vidro, revelando uma linda vista de Nova York.— Achei que ia te encontrar arrasado, mas pelo jeito você está ótimo — ele sorriu malicioso, voltando-se para mim, e eu apenas meneei a cabeça.— Fala baixo, esse quarto é conjugado — pedi quase num sussurro, apontando para a porta do quarto onde Kelly havia acabado de entrar.— Entendi — ele continuou me afrontando com aquele sorriso e foi em direção a uma das poltronas, sentou-se e cruzou uma perna sobre a outra. — Então vamos aos assuntos sérios.— O que você descobriu de tão terrível? — perguntei, curioso pela expressão agora séria dele.— É sobre o Alex... a identidade

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